Enfermeira atendendo grupo de pessoas em ambiente comunitário com material de saúde e laptop

Falar de saúde coletiva é falar de um jeito diferente de cuidar das pessoas. Não só de quem está doente, mas também daquele vizinho, do bebê recém-nascido, da família inteira, da comunidade, do país todo, na verdade. Nesse contexto, a enfermagem coletiva tem protagonismo. Parece exagero? Não é. Afinal, quem está sempre ali, ouvindo, orientando, vacinando, planejando, acolhendo? O profissional de enfermagem.

Aqui, você vai entender como a enfermagem atua na saúde coletiva, quais competências fazem diferença, os desafios na rotina do Sistema Único de Saúde, as peculiaridades da formação profissional e o papel dos cursos livres nessa jornada de crescimento. No final, pequenas dúvidas vão ganhar respostas diretas, alinhadas com seu dia a dia.

O que é saúde coletiva e por que interessa tanto à enfermagem?

A saúde coletiva não é apenas um conceito técnico, distante da prática. Pelo contrário. Ela surge como uma resposta aos problemas e necessidades das populações, considerando fatores sociais, políticos, econômicos, ambientais e culturais. No Brasil, ela está profundamente ligada ao funcionamento do SUS e reflete o desejo de um cuidado mais universal, integral e equitativo.

Saúde coletiva se baseia na compreensão de saúde como resultado não só de fatores biológicos, mas também sociais e ambientais. Isso exige atuação articulada, não individual. E aí, quem ocupa papel de destaque em todas as etapas? A enfermagem.

Enfermagem é o coração pulsante da saúde coletiva.

Trabalhar em saúde coletiva exige do enfermeiro habilidades técnicas, mas também sensibilidade. É escuta, comunicação, planejamento. É acompanhar e educar. Muitas vezes, é segurar a mão do usuário e ajudá-lo a ver o que ele não via. É orientar sobre a importância da vacina, discutir métodos contraceptivos, encaminhar para exames, acompanhar gestantes, controlar surtos, cuidar da saúde mental da comunidade, garantir acesso ao pré-natal. E por aí vai.

Equipe de enfermagem coletiva reunida em clínica comunitária O papel do enfermeiro na saúde coletiva hoje

A formação do profissional de enfermagem sempre teve raízes muito ligadas ao hospital. Mas o cenário mudou. Com a criação do SUS, o foco se ampliou. A atuação do enfermeiro em saúde coletiva cresceu e se consolidou.

Hoje, segundo a Revista de Enfermagem da UERJ, a enfermagem representa metade de todos os trabalhadores de saúde no Brasil. Não é pouca coisa. Isso mostra como a presença do enfermeiro vai muito além de hospitais. São postos de saúde, escolas, abrigos, campanhas de vacinação, consultórios de rua, serviços de vigilância, equipes de saúde da família.

  • Proteger, promover e recuperar a saúde das pessoas sob sua responsabilidade.
  • Coordenar e executar ações de vigilância em saúde.
  • Planejar e avaliar projetos e programas voltados à população.
  • Liderar equipes multidisciplinares.
  • Educar e orientar tecnicamente outros membros da equipe.

Estar na linha de frente da estratégia de saúde da família, uma das grandes apostas do SUS, tornou o enfermeiro protagonista. Ele é o profissional que acompanha dezenas (às vezes centenas) de famílias, conhece o território, percebe as necessidades, os riscos e as vulnerabilidades do local onde atua. Dialoga com médicos, agentes comunitários, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e outros.

Funções mais presentes no dia a dia

No cotidiano do SUS, as funções do enfermeiro variam conforme a necessidade. Você já foi vacinado por um enfermeiro? Teve aula sobre saúde bucal, saúde do adolescente ou diabetes? Talvez já tenha recebido orientação sobre aleitamento materno, métodos contraceptivos, IPTU verde ou dengue. Tudo isso só é possível com uma atuação próxima, ética e sensível do enfermeiro coletivo.

O cuidado coletivo começa no pequeno gesto de escuta.

  • Atendimento em consultas de enfermagem, realizando avaliação de saúde, consulta de puericultura, cadastrando usuários e desenvolvendo planos de cuidado individual e coletivo.
  • Execução de procedimentos técnicos, administração de vacinas, curativos, coleta de exames laboratoriais, testes rápidos.
  • Acompanhamento de doenças crônicas, monitoramento de hipertensos, diabéticos, gestantes de risco.
  • Atuação em campanhas e ações comunitárias, vacinação em massa, orientação em escolas e igrejas, combate a surtos.
  • Supervisão e liderança, formação de novos técnicos, organização das escalas de trabalho, avaliação de processos e resultados.
  • Vigilância epidemiológica, investigação de surtos, elaboração de boletins, coleta e análise de dados.
  • Participação nas políticas públicas, elaboração de planos municipais de saúde, participação em conselhos de saúde, atuação em comitês intersetoriais.
  • Educação permanente em saúde, capacitação de equipes, treinamento em manejo de emergências, discussões técnicas.

Enfermeiro atendendo em consulta coletiva em unidade básica Competências desenvolvidas pelo enfermeiro na coletividade

Quem atua nessa área precisa ir além do que se aprende no livro. Claro, a base técnica é fundamental. Mas é preciso complementar com várias outras qualidades:

  • Comunicação clara, conversar de igual para igual, ter paciência de explicar, ouvir o que não foi dito, interpretar gestos e silêncios.
  • Gestão do tempo e dos processos, administrar filas, mediar conflitos, planejar fluxos de atendimento, priorizar demandas.
  • Liderança positiva, motivar outros profissionais, gerir recursos limitados, fortalecer o trabalho em equipe.
  • Raciocínio crítico e ético, analisar contextos, propor soluções, tomar decisões apoiadas em evidências.
  • Sensibilidade cultural e social, respeitar valores, escutar diferenças religiosas e de gênero, adaptar ações conforme o território.
  • Capacidade pedagógica, promover ações educativas, ensinar pelo exemplo, formar multiplicadores.
  • Proatividade e resiliência, encarar desafios, buscar soluções criativas, lidar com frustrações, adaptar processos.

Segundo um estudo publicado na revista Trabalho, Educação e Saúde, mesmo com avanço significativo no número de profissionais no país, regiões como Norte e Nordeste ainda têm baixa cobertura. Isso evidencia a necessidade de mais profissionais capacitados, engajados e empáticos para atuar nessas áreas.

O profissional de enfermagem ultrapassa fronteiras quando combina técnica e sensibilidade.

Enfermeiro conduzindo atividade educativa sobre saúde coletiva A atuação na atenção primária: onde tudo começa

O enfermeiro na atenção primária está na base, é quem conhece o território, faz parte da rotina da comunidade, está no começo do cuidado e frequentemente acompanha por longos períodos. Trabalhar nesse contexto é estar perto de quem mais precisa, muitas vezes em regiões com poucos recursos, mas com demandas gigantescas.

  • Consultas de enfermagem e construção do vínculo, entender o que preocupa aquela família, planejar juntos as próximas etapas.
  • Acolhimento do usuário, saber escutar, orientar e encaminhar.
  • Promoção da qualidade de vida, estimular bons hábitos, incentivar a prática de atividades físicas, dialogar sobre alimentação saudável.
  • Prevenção de doenças, campanhas vacinais, exames preventivos, rastreamento do câncer, combate à hipertensão, programas de saúde bucal.
  • Identificação de situações de risco social, casos de violência doméstica, abandono de idosos, gravidez precoce, abuso de substâncias.

Essas atividades vão muito além do cuidado tradicional. Elas envolvem planejamento territorial, pesquisa, análise de indicadores epidemiológicos, articulação com lideranças comunitárias e, principalmente, escuta ativa. Faz toda a diferença.

A atuação junto às equipes multidisciplinares

Ninguém faz saúde sozinho. É necessário contar com médicos generalistas, agentes comunitários de saúde, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais. O enfermeiro, muitas vezes, é o elo que une essas pessoas. Não raro, é chamado a liderar reuniões, facilitar discussões, mediar conflitos e estimular a tomada de decisões coletivas.

Uma equipe fortalecida, com clareza de seus papéis e objetivos, amplia suas chances de alcançar resultados mais expressivos para a comunidade. O enfermeiro na saúde coletiva, por ter contato direto com múltiplos contextos, costuma ser peça-chave nesse resultado.

Promoção da saúde: papel além da prevenção

Promover saúde é algo que pode parecer óbvio, mas ainda é pouco valorizado. Muitas pessoas procuram serviços apenas na doença, mas o trabalho de base é feito antes de qualquer sintoma aparecer.

  • Campanhas educativas sobre alimentação e atividades físicas.
  • Mobilização social em datas comemorativas, como Outubro Rosa e Novembro Azul.
  • Orientação sobre higiene, autocuidado, prevenção de acidentes domesticos, saúde do trabalhador.
  • Atenção especial a públicos vulneráveis, indígenas, população negra, povos ribeirinhos, população em situação de rua.

Cabe ressaltar o quanto a educação em saúde depende da criatividade e do engajamento do enfermeiro. Adaptar linguagens, usar diferentes mídias, promover rodas de conversa, aproximar-se das escolas, igrejas e espaços públicos faz com que toda a população se sinta parte do processo.

Prevenir é cuidar antes que a dor chegue.

  • Vacinação em massa e estratégias itinerantes, ir até as pessoas, criar campanhas nos mercados, escolas, feiras, praças.
  • Projetos intersetoriais, unir forças com escolas, secretarias de assistência social, ONGs para atacar problemas complexos.
  • Articulação com a vigilância em saúde, compartilhar informações, gerar alertas, planejar respostas rápidas ao surgimento de novas doenças.

Dia de vacinação em posto de saúde com equipe de enfermagem Vigilância epidemiológica: a ponta da lança do controle

O enfrentamento de surtos, o controle de doenças transmissíveis e a investigação de casos suspeitos fazem parte do cotidiano do enfermeiro. Ele acompanha tudo de perto, de um simples surto de catapora na escola até pandemias de grandes proporções.

  • Notificação imediata de agravos e doenças de notificação compulsória.
  • Investigação ativa de casos suspeitos.
  • Busca de contatos e mapeamento.
  • Educacão da população sobre sintomas, prevenção e busca ativa de doentes.
  • Planejamento de ações coletivas e estratégias de bloqueio da transmissão.

O trabalho de vigilância exige precisão, organização e senso de responsabilidade. O enfermeiro é quem vai a campo, visita domicílios, coleta amostras, orienta líderes comunitários e mantém a comunicação aberta com outros setores. Tudo isso enquanto registra e analisa informações para ajustar o rumo das intervenções.

Dentre as iniciativas mais recentes, destacam-se as ações de vigilância do novo coronavírus nas comunidades, o combate ao sarampo reemergente, e as campanhas de vacinação coordenadas nacionalmente. Em todas essas frentes, a presença do enfermeiro coletivo é sentida.

O cuidado também é vigiar, investigar, agir.

Políticas públicas e o protagonismo da categoria

A enfermagem coletiva tem marcado presença, cada vez mais, na definição e implementação de políticas públicas em saúde. Participar de conselhos municipais, estaduais e nacionais possibilita influenciar decisões que afetam diretamente a rotina de trabalho e, claro, a saúde dos brasileiros.

Também é papel do enfermeiro contribuir para aprimorar protocolos, criar novos fluxos de atendimento, envolver-se na elaboração de projetos regionais e dialogar com a comunidade, seja em reuniões técnicas, audiências públicas ou conferências.

O levantamento de 2022 sobre a força de trabalho em enfermagem no Brasil destaca que, apesar de ocupar boa parte dos postos, muitos profissionais ainda não ocupam cargos estratégicos em políticas públicas estaduais e municipais. Ampliar esse protagonismo é fundamental para garantir maior voz às demandas da enfermagem na formulação das políticas do SUS.

Gestão e liderança em enfermagem coletiva

No ambiente da saúde pública, o enfermeiro é chamado não só a prestar cuidado, mas a liderar equipes, gerir processos, mediar conflitos e inovar. Em muitos serviços municipais, regionais ou hospitais-dia, ele ocupa cargos de coordenação, chefia de equipes, gerenciamento de processos e logística.

  • Gestão de recursos humanos, supervisão de equipes, elaboração das escalas, acompanhamento de indicadores de produtividade.
  • Gestão de recursos materiais, controle de insumos, estoque de vacinas e medicamentos, solicitação de materiais.
  • Acompanhamento financeiro, contribuir na elaboração de projetos, buscar parcerias, captar recursos externos.
  • Gestão da informação, registro e análise de dados epidemiológicos, elaboração de relatórios, apresentação de resultados em reuniões técnicas.

Ser líder é guiar pelo exemplo. O simples faz diferença.

Em muitas localidades, enfermeiros chefiando equipes de saúde da família conseguem reorganizar processos, melhorar indicadores de vacinação, ampliar cobertura de acompanhamento pré-natal e alavancar campanhas de prevenção. Esse tipo de conquista serve de inspiração para toda a categoria.

Enfermeira coordenando reunião de equipe em unidade básica O profissional autônomo e crítico

Mesmo inserido em equipes e serviços públicos, o enfermeiro coletivo precisa desenvolver autonomia e visão crítica. Essa atitude possibilita avaliar a qualidade das ações, identificar necessidades de mudança, buscar inovações e defender a saúde como direito de todos.

  • Capacidade de analisar protocolos e propor adequações.
  • Participação ativa em projetos de pesquisa e inovação.
  • Busca permanente por formação e atualização profissional.
  • Aperfeiçoamento em áreas específicas da prática, como saúde do trabalhador, saúde mental, saúde indígena, entre outras.

O engajamento na busca contínua por conhecimento acaba se tornando diferencial na carreira. Afinal, a realidade muda, as demandas mudam, e o enfermeiro precisa acompanhar. O acesso à internet, cursos livres, plataformas de ensino, vídeos, podcasts, congressos e capacitações on-line facilitam esse crescimento.

Aprender nunca é demais.

Educação em saúde: multiplicando conhecimento

A rotina na saúde coletiva é repleta de momentos educativos. Não só consultório ou sala de vacina, mas praças, escolas, reuniões comunitárias, visitas domiciliares se tornam espaços de ensino-aprendizagem.

  • Aulas e palestras em escolas, igrejas, associações de bairro.
  • Elaboração de cartilhas, folhetos e materiais voltados à população.
  • Capacitação de agentes comunitários.
  • Ações interativas com adolescentes, idosos, gestantes, cuidadores.

Ser multiplicador de conhecimento exige domínio dos assuntos, empatia e boa comunicação. Profissionais que investem continuamente em atualização são vistos como referência pelo time multiprofissional e também pela comunidade atendida.

Palestra de enfermeiro sobre saúde coletiva em sala de aula Formação, cursos livres e reconhecimento profissional

Muita gente tem dúvidas sobre formação em enfermagem coletiva. Vale lembrar: o exercício profissional depende de formação técnica ou superior reconhecida, registro no conselho e atualização constante. No entanto, cursos livres são grandes aliados nesse processo, pois permitem aprofundamento em temas novos, atualização sobre diretrizes do SUS e desenvolvimento de competências específicas.

A Unova Cursos oferece oportunidades de aprimoramento acessíveis, com matrícula gratuita, material de qualidade e avaliação on-line. É uma ótima alternativa frente a cursos mais tradicionais, já que oferece flexibilidade, acesso facilitado e possibilidade de estudar no seu tempo.

Enquanto algumas instituições concorrentes oferecem bons conteúdos, poucas garantem uma experiência tão personalizada, interativa e adaptada ao mercado atual como a Unova Cursos. Nossa plataforma preza por didática facilitada, acompanhamento próximo dos alunos e atualização frequente dos conteúdos, sempre atentos às necessidades concretas do profissional do SUS.

  • Cursos livres não substituem a graduação, mas agregam valor ao currículo, são reconhecidos pelas empresas e fundamentados na Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº 9.394/96).
  • O certificado digital emitido pela Unova Cursos é válido em todo o território nacional e traz informações detalhadas sobre carga horária, conteúdo, avaliação e autenticidade.
  • A matrícula gratuita permite acesso ao conteúdo sem obrigação de pagar por certificado, democratizando o acesso.

A diferença com cursos reconhecidos pelo MEC está basicamente no formato e na finalidade. Cursos livres servem para qualificação rápida, atualização periódica, reciclagem de conhecimentos. Já os cursos superiores e técnicos, vinculados ao MEC, são exigidos para atuação profissional propriamente dita.

Apostar em cursos livres é investir em crescimento, mesmo após anos de formado. Veja algumas opções:

Destaque para o Curso de Enfermagem na Saúde Coletiva, especialmente desenhado para quem busca aprimorar competências na área e atualizar práticas segundo as exigências do SUS.

Aprender é para sempre, não termina no diploma.

Desafios e oportunidades para o futuro da enfermagem coletiva

Apesar do avanço, a área de saúde coletiva ainda enfrenta obstáculos. Segundo a revista Trabalho, Educação e Saúde, algumas regiões estão abaixo do ideal internacional de 40 enfermeiros para cada 10 mil habitantes. Além disso, existe uma distribuição desigual de profissionais, com maior presença nas regiões Sul e Sudeste.

Essas desigualdades se traduzem em sobrecarga, alta rotatividade e dificuldade de acesso a ações qualificadas de saúde em muitas comunidades. É necessário formar mais profissionais aptos e distribuir melhor essa força de trabalho.

Fila em posto de saúde com atuação de enfermagem A oferta de cursos, capacitações, workshops, fóruns de discussão, congressos e plataformas on-line só tende a aumentar. O enfermeiro coletivo precisa se manter curioso, atento, aberto ao que surge de novo, sem abandonar o compromisso ético e social com o SUS.

Outro ponto central é a valorização da profissão. O tamanho da enfermagem no mercado brasileiro é imenso. Somos milhões! Mas ainda é preciso lutar por melhores condições de trabalho, salários justos, reconhecimento de competências, redução da violência no trabalho e suporte para o crescimento profissional.

Profissionais de enfermagem de outras áreas, como os que atuam na assistência hospitalar, na docência ou na gestão privada, podem transitar para a saúde coletiva. Para isso, precisam de atualização, prática supervisionada e dedicação, argumentos que reforçam a importância dos cursos online.

Histórias reais e aprendizados práticos

A teoria é fundamental, mas, no cotidiano, o que marca mesmo são as histórias. Como aquela enfermeira do interior do Pará, que coordenou sozinha campanhas de vacinação contra a febre amarela; ou do time que, durante a pandemia, garantiu atendimento domiciliar a idosos afastados de suas famílias; ou dos profissionais que identificaram e ajudaram a enfrentar um surto de dengue após perceberem mudanças de rotina em sua comunidade.

Pode parecer pouco. Mas faz toda diferença. Em muitos lugares, o enfermeiro é o único profissional de saúde disponível diariamente, criando laços verdadeiros e cuidados duradouros.

Cuidar é transformar pequenas ações em grandes resultados.

Diversidade de atuações: do campo à metrópole

A enfermagem coletiva não se limita às grandes cidades. No campo, nas comunidades quilombolas, indígenas ou quilombolas, em periferias movimentadas ou bairros abastados, sempre há espaço para a atuação do profissional.

  • Vigilância ambiental, análise da qualidade da água, controle de vetores, educação ambiental.
  • Educação em saúde no campo, adaptação de linguagem, construção de oficinas e rodas de conversa segundo a tradição local.
  • Promoção da cidadania, orientação sobre acesso a direitos, participação em programas sociais, articulação com líderes comunitários.
  • Enfrentamento de emergências, resposta a desastres naturais, epidemias, queimadas.

A tecnologia também ganha espaço. Regulação remota de pacientes, teleconsultas, aplicativos de agendamento, envio automatizado de lembretes e acesso digital aos resultados de exames simplificam processos e aumentam a eficácia das ações de saúde coletiva.

Enfermeiro atuando em vila ribeirinha na Amazônia É nesse cenário vasto e diverso que a enfermagem coletiva se reinventa, supera dificuldades, cresce e se sustenta na esperança de um país mais saudável. O aprimoramento profissional é a trilha para realizar, com competência e consciência, esse papel.

Como construir uma carreira duradoura e de impacto?

Algumas estratégias podem ajudar o enfermeiro a consolidar sua presença na saúde coletiva:

  • Invista em capacitação contínua: escolha cursos que agreguem, como o Curso de Enfermagem na Saúde Coletiva, que une teoria, prática e atualização constante.
  • Participe de redes, fóruns e congressos: compartilhar experiências multiplica soluções.
  • Procure mentoria ou supervisão: contar com o apoio de colegas experientes acelera o crescimento.
  • Cuide do autocuidado: um enfermeiro saudável é referência para os outros.
  • Busque equilíbrio entre vida pessoal e trabalho: respeite seus limites, valorize momentos de lazer, cultivo familiar e amizades.

A transformação começa pelo conhecimento.

O diferencial Unova Cursos na formação em enfermagem coletiva

Entre as opções de desenvolvimento profissional, poucas plataformas oferecem a conexão prática entre teoria, legislação, cotidiano do SUS e atendimento personalizado como a Unova Cursos. Aqui, o aluno começa com matrícula gratuita, estuda no seu tempo, tem acesso a material didático completo e só paga o certificado se desejar.

Enquanto outras instituições podem oferecer estrutura tradicional, a Unova Cursos foca no estudante moderno, que quer unir flexibilidade, custo justo e atualização constante. Além do certificado digital ser totalmente válido e detalhado, há suporte on-line, acesso por 1 ano e material atualizado periodicamente.

O estudante encontra não só o Curso de Enfermagem na Saúde Coletiva, mas uma série de cursos complementares e transversais, ampliando horizontes e permitindo abertura para outras áreas do conhecimento.

Se é inovação, credibilidade e conquista de espaço que você procura, a Unova Cursos é referência comprovada. Vale a pena apostar na sua carreira e se diferenciar no mercado.

Seu futuro está em construção a cada aula.

Conclusão

A saúde coletiva é, mais do que uma área, uma atitude diante do cuidado e da promoção do bem-estar de toda a população. O enfermeiro que escolhe atuar nesse campo amplia seu alcance, amplia o cuidado e transforma vidas para além dos próprios muros do consultório ou hospital.

Com desafios que exigem preparo, resiliência e atualização constante, investir na qualificação faz toda diferença tanto para quem inicia quanto para quem quer crescer na carreira. Os cursos livres da Unova Cursos, em especial o Curso de Enfermagem na Saúde Coletiva, são aliados poderosos para esse desenvolvimento. Afinal, quem cuida de muita gente, merece também ser cuidado.

Conheça a Unova Cursos, descubra novas formas de aprender, crescer e, principalmente, impactar vidas todos os dias. O próximo passo rumo ao futuro é seu.

Perguntas frequentes sobre enfermagem na saúde coletiva

O que faz o enfermeiro na saúde coletiva?

O enfermeiro atua em diversos espaços da comunidade, realizando consultas, acompanhando famílias, organizando campanhas de vacinação, coordenando equipes multidisciplinares e promovendo educação em saúde. Também participa da vigilância epidemiológica, gestão de recursos e políticas públicas. É uma atuação dinâmica, próxima da população e com foco na promoção e prevenção, não apenas na cura.

Quais competências são essenciais na saúde coletiva?

São competências importantes: boa comunicação, escuta ativa, liderança, trabalho em equipe, raciocínio crítico, sensibilidade social, proatividade, resiliência e domínio técnico. Também se destacam habilidades pedagógicas para educar a comunidade e capacidade de adaptação para atuar em diferentes contextos culturais e sociais.

Como atuar no SUS como enfermeiro?

Para atuar no SUS, é necessário concluir curso técnico ou superior em enfermagem, ter registro no conselho regional (COREN), buscar atualização constante e desenvolvimento das competências específicas da saúde pública. Participar de processos seletivos, investir em cursos livres, como os ofertados pela Unova Cursos, e ficar atento às demandas do território ampliam as chances de sucesso.

Vale a pena trabalhar com enfermagem coletiva?

Vale sim, principalmente para quem busca impacto social, diversidade de experiências e proximidade com a realidade do país. Apesar dos desafios, o retorno vem em satisfação pessoal, envolvimento comunitário e oportunidades de crescimento e reconhecimento. Cursos de atualização e capacitação, como o Curso de Enfermagem na Saúde Coletiva, ajudam a fortalecer a carreira e aumentar a empregabilidade.

Onde encontrar curso de enfermagem coletiva?

A melhor opção para quem deseja estudar com flexibilidade, qualidade e certificado válido é a Unova Cursos. O Curso de Enfermagem na Saúde Coletiva oferece matrícula gratuita, acesso facilitado ao conteúdo, material de apoio atualizado e suporte on-line. Outros cursos livres também estão disponíveis na plataforma, possibilitando ampliação dos seus conhecimentos.

Sobre o Autor

Fernando Vale
Fernando Vale

Fernando Vale é um profissional graduado em Administração e com MBA em Logística Empresarial. Atualmente, é sócio e diretor da Unova Cursos, uma empresa especializada em Educação a Distância (EAD) e Cursos Online. Com mais de uma década de experiência no mercado educacional, Fernando tem se empenhado em levar conhecimento de excelência para milhares de indivíduos em todo o território brasileiro.