Racismo e Preconceito

Entre 2022 e 2023, aumentou em 67% os casos de racismo e preconceito no Brasil. Os dados estão no 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública

No documento, a injúria racial aumentou em 32,3% entre 2021 e 2022. As regiões com a maioria dos casos se concentram em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, mas infelizmente, todo o país é afetado por esse problema.

O Brasil possui mais de 50% de sua população considerada negra e parda e a grande maioria dos casos de racismo no país são relacionados a discriminação com pessoas pretas. 

Isso mostra uma contrariedade abrangente no Brasil, onde a população não reconhece sua ancestralidade e ainda passa por uma alta discriminação pela cor da pele, mesmo que o país possui maioria preta, perdendo apenas para Nigéria.

Apesar de ser um país com alta miscigenação, o racismo, mesmo velado é uma realidade persistente. 

Mas como combatê-lo? Qual o impacto na sociedade e como preparar as novas gerações promovendo o respeito e acabando com o racismo? Falaremos sobre isso logo mais. Confira.

Definição de racismo e preconceito 

Segundo o dicionário, o racismo é uma atitude hostil a uma categoria de pessoas que se julga inferior e isso pode ser destinado para pessoas por causa da cor de sua pele, sua cultura e descendência. 

O preconceito, segundo o dicionário, é um sentimento de hostilidade onde se cria opiniões intolerantes sobre uma pessoa ou grupo de pessoas, porém, opiniões sem base crítica. 

O racismo é uma moléstia social que dá a algumas pessoas uma sensação de superioridade sobre outras, apenas por se achar melhor pela cor de sua pele, levando essa discriminação racial a todo tipo de violência. 

O preconceito é o julgamento a algo que se acredita estereotipado, ou seja, por não conhecer, cria-se uma visão negativa de algo, alguém ou situações e fatos.

Como a própria palavra diz, é um pré-conceito de algo que não se sabe, não tem conhecimento, mas julga saber e por apenas achar, já se crê ser algo ruim.

O racismo e preconceito também pode ser definido como uma atitude xenófoba, ou seja, intolerância e aversão a pessoas estrangeiras ou de outras regiões de um mesmo país, assim como pertencente a uma visão diferente de uma maioria. 

No Brasil, o racismo é amplamente destinado a comunidade preta, mas qual a fonte desse “ódio gratuito”? Vejamos no próximo tópico.

Por que quando se fala em racismo, se atribui sempre as pessoas pretas? 

Vimos no tópico anterior o que é racismo e ele pode ser atribuído a qualquer grupo de pessoas, mas por que no Brasil vemos ele cada vez mais relacionado a comunidade negra?

A partir de 13 de maio de 1888, o Brasil passou a ter a Lei Áurea, lei que colocou fim na escravidão dos negros trazidos do continente africano, sendo o país, o último a abolir a escravatura no mundo.

Por volta de 300 anos, nosso país escravizou milhares de homens e mulheres apenas por causa da cor de sua pele, submetendo essas pessoas a uma vida precária de violência e miséria. 

Com o fim da escravidão, não houve políticas públicas que promovessem uma vida digna para a comunidade negra, que por muito tempo, ficou fadada a uma sobrevivência abaixo da dignidade.

Por isso, as pessoas pretas sofreram todo tipo de racismo e preconceito, por parte da comunidade branca, que por deterem de boa parte dos recursos, mitigavam as oportunidades aos negros, classificando como pessoas de menor valor. 

Até os dias de hoje, mesmo em um mundo civilizado e tecnológico, o Brasil é um dos países com mais casos de racismo, pois a comunidade branca ainda insiste em tratar as pessoas pretas como inferiores e detendo seu avanço na sociedade.

Com a luta de políticos e um mundo cada vez mais globalizado, vemos as leis mudarem e mais e mais negros tomando seu espaço de respeito e poder na sociedade, impondo regras que promovem o respeito e seu valor.

Em outras nações, pode-se ver outros tipos de racismos como aversão a uma religião, cultura ou povo específico, e todos esses tipos de preconceito devem ser abolidos, se quisermos uma sociedade harmônica de verdade. 

Como preparar as novas gerações para uma sociedade sem racismo?

As novas gerações já estão aí e é obrigação dos adultos prepará-las para criar uma sociedade mais tolerante e menos racista, ao ponto de abolir essa prática nociva.

É papel fundamental dos pais educar os filhos para que tenham respeito por qualquer pessoa, independente da cor da pele, do seu status, religião, gênero ou orientação sexual.

Crianças que sabem respeitar outras pessoas serão adultos mais conscientes, educados, respeitadores e não irão discriminar alguém apenas por não ter a mesma tonalidade de pele. 

É vital ensinar as crianças que ter preconceitos sobre qualquer tipo de pessoa, apenas por ter uma opinião divergente, mas que afeta a honra e moral de alguém é crime.

Para a nova sociedade que se espera para o futuro, que não está tão distante assim, o racismo e preconceito devem ser abolidas assim como a escravidão.

Como disse o pastor batista e ativista pelo movimento negro Martin Luther King “Eu tenho um sonho, que meus filhos sejam julgados por sua personalidade e atos e não pela cor de sua pele”, que assim seja.

Curso de Racismo e Preconceito

Estes dois pontos negativos da sociedade, impedem o crescimento harmônico e a prevalência de um povo mais unido e feliz. 

É fundamental que haja a educação, o diálogo e a construção de estruturas e estratégias que visem erradicar tais atitudes e garantir que haja mais inclusão e respeito entre todos.

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Sobre o Autor

Fernando Vale
Fernando Vale

Fernando Vale é um profissional graduado em Administração e com MBA em Logística Empresarial. Atualmente, é sócio e diretor da Unova Cursos, uma empresa especializada em Educação a Distância (EAD) e Cursos Online. Com mais de uma década de experiência no mercado educacional, Fernando tem se empenhado em levar conhecimento de excelência para milhares de indivíduos em todo o território brasileiro.